não consigo lembrar de uma época em que eu não estive 'de quatro' por alguém; minha primeira paixão, aos 5 anos, foi por um menino que estudava comigo na alfabetização e, ainda tão pequena, eu já era levada a atos desaconselháveis em nome do amor (como pintar com giz vermelho o nome dele no meu quarto!); depois, eu já me apaixonei tantas vezes que fica difícil de lembrar de todas: de jogadores de futebol das categorias de base de times da terceira divisão até professores, passando por todos os integrantes do nsync (ao mesmo tempo); não importa quem fosse, eu desejava com toda a intensidade!
minhas paixonites foram de apenas um vago interesse à completa insensatez. por causa delas aprendi a falar inglês, comecei a escutar reggae, mudei o jeito de me vestir e assisti a filmes pelos quais eu nunca me interessei de verdade. paixões podem mudar sua vida, são uma espécie de peste emocional: há a fase de contato inicial com o agente infeccioso, um período de incubação, a fase do delírio febril, seguida por um longo período de recuperação. nós, humanos, somos biologicamente estruturados para amar. a paixão não passa de um coquetel de hormônios liberados por algo tão simples quanto um olhar. e isso, simplesmente, não é uma escolha sua. acontece aleatoriamente, sem a sua interferência, opinião ou ajuda.
em perfeita proporção inversa, quanto mais idiota você estiver, mais perfeito o candidato em questão vai parecer. e eis o problema final: quando você pensa que entendeu as forças atuantes, alguma coisa acontece para acabar com todas as suas teorias. a única coisa que eu queria (bem como, creio eu, o resto da humanidade) saber é o que diabos me leva a sentir todo aquele alvoroço de sentimentos por um certo rapaz que, depois de certo tempo, eu vou perceber que nem era tudo aquilo lá que eu sonhava (e aí entra a questão de asteriscos nas pessoas, mas isso é assunto pra outra conversa). o que me faz dar cerca de 440 passos além do meu caminho comum, com o coração batendo forte, a respiração acelerada, as mãos tremendo, só de pensar na possibilidade de ver o pretendente?
ficar boba, louca, fora de si ou levemente afetada, enlouquecer os amigos com as citações: 'eu o amo, dessa vez é sério, sem ele eu morro', 'ele gosta de mim!', 'ele não gosta de mim!', 'será que ele gosta de mim?' você pode até estar pensando em o quão idiota eu sou, mas é essa a função principal de se apaixonar: tornar o indivíduo patético!
minhas paixonites foram de apenas um vago interesse à completa insensatez. por causa delas aprendi a falar inglês, comecei a escutar reggae, mudei o jeito de me vestir e assisti a filmes pelos quais eu nunca me interessei de verdade. paixões podem mudar sua vida, são uma espécie de peste emocional: há a fase de contato inicial com o agente infeccioso, um período de incubação, a fase do delírio febril, seguida por um longo período de recuperação. nós, humanos, somos biologicamente estruturados para amar. a paixão não passa de um coquetel de hormônios liberados por algo tão simples quanto um olhar. e isso, simplesmente, não é uma escolha sua. acontece aleatoriamente, sem a sua interferência, opinião ou ajuda.
em perfeita proporção inversa, quanto mais idiota você estiver, mais perfeito o candidato em questão vai parecer. e eis o problema final: quando você pensa que entendeu as forças atuantes, alguma coisa acontece para acabar com todas as suas teorias. a única coisa que eu queria (bem como, creio eu, o resto da humanidade) saber é o que diabos me leva a sentir todo aquele alvoroço de sentimentos por um certo rapaz que, depois de certo tempo, eu vou perceber que nem era tudo aquilo lá que eu sonhava (e aí entra a questão de asteriscos nas pessoas, mas isso é assunto pra outra conversa). o que me faz dar cerca de 440 passos além do meu caminho comum, com o coração batendo forte, a respiração acelerada, as mãos tremendo, só de pensar na possibilidade de ver o pretendente?
ficar boba, louca, fora de si ou levemente afetada, enlouquecer os amigos com as citações: 'eu o amo, dessa vez é sério, sem ele eu morro', 'ele gosta de mim!', 'ele não gosta de mim!', 'será que ele gosta de mim?' você pode até estar pensando em o quão idiota eu sou, mas é essa a função principal de se apaixonar: tornar o indivíduo patético!
1 comment:
Que liiindo *-*
Entendes mesmo do assunto hein? xD
Esses posts 'românticos'.... quem diria.
Mas, um dia, um 'gerry' aparece na sua vida (talvez mais magro, mais bronzeadinho)pra você ficar bestinha de vez.. hahahahaha
Beeijo :*
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