ficava sentada, querendo dizer alguma coisa, mas não dizia. calava até o que deveria ser proibido calar. fitava aqueles olhinhos pequenos, desenhados à mão, e jurava para mim mesma que, um dia, não importava quando fosse, não esconderia nada. que dia mais distante, nunca chegava! nem o dia, nem o ponto. ficava ali, olhando e desviando, o olhar e as vontades. olhava pela janela, para o livro, para a porta, para qualquer coisa que não fosse a coisa que mais merecia a atenção. parada solicitada.
March 24, 2008
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