July 23, 2007

hoje eu acordei decidida a arrumar a minha nova 'memory box', celebrar o adorável ano que eu estou vivendo, cuidar de pequenas coisas com significados imensuráveis, que estavam tão esquecidas no fundo de uma caixa de cds empoeirada. serviço terminado, decidi dar uma olhadinha, de leve, na caixinha antiga, aquela mais esquecida ainda, - talvez, por isso mesmo, mais especial - mesmo que ana maria braga estivesse advertindo que o passado deveria ficar pra trás, lugar ao qual ele pertence. talvez, um dia, eu chegue a me horrorizar ao ler o que eu vou escrever agora, mas eu deveria ter dado ouvidos a ana maria braga, ah, deveria mesmo! sabe como é, né? uma espiadinha aqui, uma lidinha ali, de repente, se está absorta em pensamentos inúteis com interrogações mais inúteis ainda. e em, como em todo ser (i)rracional, a vontade de se torturar é bem mais forte que o bom-senso. é nessas horas que a gente corre pro computador e lê todos os históricos emeessênicos (eu me pergunto como a minha avó se torturava, devia ser bem mais fácil de viver nos tempos dela!) e todos os comentários antigos no fotolog. pra história não ficar grande e chata, vou advertindo, ela não tem final; assim como toda a história não tem final; talvez, seja esse todo o meu problema, a falta de um final concreto.