March 19, 2009

chorando, semi-desesperada, sentindo o peso das perguntas, sem saber como deixar tudo pra trás. sabia que tudo tinha sido tão bonito, mas os dias se passavam e nada melhorava. já tinha me cansado dessa guerrinha, já tinha perdido tudo que tinha a perder. mas os dias se passavam e... há muito, já era hora de entender que não era culpa de ninguém, de enxugar os olhos inchados de chorar milhares de tempestades noturnas só pra tentar afogar os sentimentos ruins. olhei as fotos e vi tudo se desfazer, me perguntei onde as coisas tinham começado a dar errado, tentei endurecer, cansei de procurar desculpas pra me sentir bem, então os dias começaram a passar e as coisas ficaram, de fato, um pouco melhores. o fato é que ele despertou o que havia de melhor e pior em mim, me ofereceu tudo o que poderia, sem egoísmos. e, por esses motivos, eu não poderia esquecer ou substituir os momentos doces que havíamos passado juntos. e, por mais que nós não devêssemos ter desistido tão facilmente, eu sei que ficar longe era a melhor opção pra nós dois. e que, no fim das contas, a gente ia acabar se encontrando no final de alguma estrada. enquanto isso, os dias passavam e... no meu maldito coração burro, sempre haveria um lugar pra ele. o que mais me magoava e me deixava confusa era isso.