August 01, 2009

a esperança é um cacto. você olha ao redor, tudo é deserto. nem sinal de água, nem sinal de ninguém. e ela continua lá, resistindo. é um cacto, daqueles de braços abertos pro nada, querendo que um louco qualquer se arrisque ao abraço. às vezes, dá até flor. e só pede, em troca, que você espere junto com ela, que crie raízes, que se prenda ali. um cacto. e eles machucam.

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